Há alguns dias, associados que fazem parte da execução judicial da GIFA (Gratificação de Incremento à Fiscalização e Arrecadação) estão recebendo mensagens, via WhatsApp, de uma empresa chamada Laguz, que oferece a possibilidade de antecipação do valor de futuros precatórios da execução.
Na mensagem, a empresa cita que o pagamento está previsto para 2030 e que adquiriu os direitos dos honorários advocatícios do escritório Innocenti Advogados e da antiga patrona da ação.
Importante esclarecer que não há nada no processo que indique que os precatórios estão previstos para 2030. A ANFIP está negociando um acordo com a Advocacia-Geral da União que, se aceito pelos exequentes, resultará na expedição de precatórios, que serão pagos, provavelmente, em 2024 e 2025.
A ANFIP reitera que nunca aconselhou a comercialização de precatórios e muito menos o fará com os direitos de futuros precatórios. O deságio que as empresas oferecem é enorme, corrompendo a renda do associado, que é discutida durante anos no Judiciário.
O meio utilizado pela empresa para ter acesso aos dados dos associados não foi identificado. Diante disso, a ANFIP enviou notificação extrajudicial à empresa e orienta que todos desconsiderem a mensagem recebida.
Sobre os escritórios citados, a Entidade desconhece que tenha havido a comercialização dos direitos aos honorários e informa que o escritório Innocenti Advogados é o atual patrono da execução judicial.
As informações são da ANFIP.
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